¿Cabe la literatura de autoria femenina africana en la escuela? Una reflexión sobre los saberes docentes y la ausencia de Lília Momplé en el ambiente escolar

Autores/as

  • Rodrigo Nunes de Souza Universidade Federal de Campina Grande
  • Maria Marta dos Santos Silva Nóbrega Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2018.v10n19a18882

Palabras clave:

saberes docentes, Lilia Momplé, Ley 10.639/03.

Resumen

El siguiente artículo ofrece una reflexión sobre las producciones africanas en lengua portuguesa en el aula, destacando la escritora mozambiqueña Lília Momplé. Teniendo en cuenta la aplicabilidad de la Ley 10.639 / 03 en el aula, reflexionamos también sobre los saberes necesarios para la formación docente, a partir de los puntos levantados por Tardif (2007) y asociamos la escasa visibilidad que tienen las escritoras de los países lusófonos en el ambiente escolar. Para ello, destacamos dos relatos de la autora, presentando una visión sobre estas y destacando alternativas de trabajo para que el profesor conduzca debates en torno a la condición femenina. Siendo así, vemos a Lilia Momplé, una de las principales voces de la literatura mozambiqueña, como uno de los caminos para trabajar con textos africanos en el aula y como una de las voces que necesitan llegar a ese ambiente, contribuyendo de esta forma con una mayor representatividad de las producciones literarias de autoría femenina.

Biografía del autor/a

Rodrigo Nunes de Souza, Universidade Federal de Campina Grande

Mestrando em Estudos Literários junto ao Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino, da
Universidade Federal de Campina Grande

Maria Marta dos Santos Silva Nóbrega, Universidade Federal de Campina Grande

Professora Doutora da Universidade Federal de Campina Grande

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Publicado

2018-12-26