De Luanda a Lisboa/Paraíso: uma trajetória de desencontros e recomeços

Autores/as

  • Sheila Jacob Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ) e professora EBTT do Colégio Pedro II.

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2020.v12n22a39816

Palabras clave:

identidade, imigração, exílio, discriminação

Resumen

Os romances de Djaimilia Pereira de Almeida podem ser considerados “textos entre fronteiras”. Mais do que percorrer distâncias físicas, os personagens de suas obras transitam entre limites políticos, culturais, subjetivos e identitários. Essa característica pode ser percebida desde a leitura de Esse cabelo (Leya, 2017), o primeiro livro da autora publicado no Brasil, e também em sua obra mais recente lançada em nosso país, Luanda, Lisboa, Paraíso (Companhia das Letras, 2019). Esta última apresenta, desde o título, o deslocamento dos protagonistas – Cartola e Aquiles – que precisam sair da capital angolana em direção a Portugal. Essa trajetória, como este artigo procurará demonstrar, é marcada por expectativas, desencontros, desencantos, mas também tentativas de recomeços.

Citas

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Publicado

2020-12-02

Número

Vol. 12 Núm. 22 (2020): Viagem, alteridade e tradução cultural: África e representação literária

Sección

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