O TRANSFIGURAR-SE DO MAR EM CORPO: A OBLIQUIDADE DO VER NA POÉTICA DE VIRGÍLIO DE LEMOS

Auteurs-es

  • Fábio Santana Pessanha

DOI :

https://doi.org/10.35520/mulemba.2011.v3n4a4871

Mots-clés :

obliquidade, ver, mar, corpo.

Résumé

No poema “Oblíquo o meu olhar”, de Virgílio de Lemos, a obliquidade do ver está no entortamento da realidade. Entortando-se, deriva-se um modo singular de perceber o mundo em seu amplo sentido ontológico. Tamanha é a densidade do obliquar, que vemos a transfiguração do mar em corpo ou vice-versa. Desse modo, a arrebentação é tanto ondas que se chocam nas rochas, quanto corpos que lascivamente se fundem.

PALAVRAS-CHAVE: obliquidade; ver; mar; corpo.

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Publié-e

2011-06-01