<i>Graceland</i> e <i>Cidade de Deus:</i> subvertendo a colonialidade nas favelas de Lagos e Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2015.v7n13a5037Palavras-chave:
favelas, colonialidade, Chris Abani, Paulo Lins.Resumo
Neste artigo, estabeleço uma comparação entre os romances GraceLand (2004), do nigeriano Chris Abani, e Cidade de Deus (1997), do brasileiro Paulo Lins. Ambas as obras retratam adolescentes vivendo nas favelas, de Lagos e do Rio de Janeiro respectivamente. A favela funciona, então, como um cronotopo pós-colonial, compactando em si tempos e espaços do passado e do presente. O objetivo é demonstrar que essas narrativas centradas em jovens negros e pobres interrogam a colonialidade em que espaços afrodiaspóricos como Nigéria e Brasil ainda estão inseridos.
Downloads
Publicado
2015-12-30
Edição
Seção
Artigos
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).