Cartografias da memória
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2015.v7n12a5027Palavras-chave:
cartografia, memória, utopiaResumo
Ondjaki carrega a pena sob o peso de memórias íntimas, vividas e inventadas no tempo e espaço do “antigamente”. Nessas memórias, escapam retratos de uma Luanda em sua eterna busca identitária. Num tom irônico mescla a crítica ácida e o deboche pueril, mas sua escrita permite, sobretudo, sonhar a Angola do futuro, através de uma literatura utópica e geoficcional. A escrita da ironia em Ondjaki desvela múltiplos desdobramentos do eu e do outro. O eu nas revelações e percepções do narrador sobre esta cidade e o outro a própria cidade “multiperspectivada”. Luanda é geográfica, cultural, ancestral, cordão umbilical e, também, lugar inventado. Este artigo tenciona discorrer sobre as múltiplas faces que a cidade de Luanda apresenta, a partir do olhar do narrador de Ondjaki, percorrendo para isso suas cartografias da memória.
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