ANÁLISE ESTRUTURAL DE UM REMANESCENTE DE CAATINGA NO SERIDÓ PARAIBANO

Autores

  • Juliano Ricardo Fabricante Universidade Federal da Paraíba
  • Leonaldo Alves de Andrade Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

Fitodiversidade, Caatinga, microrregião do Seridó.

Resumo

Embora seja um dos biomas brasileiros mais heterogêneos e menos conhecidos a savana estépica, ou caatinga, encontra-se sob forte antropismo. O presente trabalho teve como objetivos caracterizar a composição florística e a estrutura da vegetação arbustivo-arbórea de um remanescente de savana estépica arborizada no município de Santa Luzia. Na Fazenda Madalena (6º48'36,7”S e 36º57'38,8”W) foi efetuado um levantamento florístico e fitossociológico em 20 parcelas totalizando 4.000m² de área amostrada. Analisou-se a estrutura dos estratos adulto e regenerante e a diversidade da comunidade. Foram amostrados 2.368 indivíduos, pertencentes a oito famílias, 15 gêneros e 22 espécies, onde as famílias Fabaceae e Euphorbiaceae e as espécies Croton sonderianus Müll. Arg., Caesalpinia pyramidalis Tul., Pilosocereus gounellei (F.A.C. Weber) Byles & G.D. Rowley, Jatropha mollissima (Pohl) Baill., Cnidoscolus phyllacanthus (Müll. Arg.) Pax & L. Hoffm. foram as mais representativas. Analisando-se a distribuição diamétrica, a distribuição hipsométrica e a diversidade, constatou-se um padrão de vegetação mais pobre do que aqueles encontrados na maioria das fitofisionomias de caatinga.

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Publicado

2009-12-13