OS USOS DO MEDO COMO FATOR ADMINISTRATIVO NA VILLA ROMANA: AS RELAÇÕES ENTRE SENHORES E ESCRAVOS NOS TRATADOS AGRÍCOLAS DE CATÃO, VARRÃO E COLUMELLA
DOI:
https://doi.org/10.26770/phoinix.v27n2a6Palavras-chave:
Villa, escravidão, medo, Itália romana, agrônomos latinosResumo
Importante unidade de produção na sociedade romana entre os séculos II a.C. e II d.C., a uilla constituía um tipo de propriedade agrícola pertencente aos ricos de Roma, com produção destinada aos mercados locais e de longa distância que conjugava a utilização de mão de obra escrava e livre. Dado o ritmo intenso de trabalho, somado ao processo de escravização de grande número de indivíduos, tensões se formavam na dinâmica das relações entre senhores e escravos nesse tipo de propriedade. Os tratados de Catão (160 a.C.), Varrão (37 a.C.) e Columella (35 d.C.) apresentam, de modo direto e indireto, algumas dessas tensões presentes na uilla e as possíveis respostas para contorná-las, sendo uma delas o uso do medo, em dois sentidos distintos: o medo que o escravo sentia do senhor e o que o senhor sentia do escravo – o primeiro, como ferramenta para controlar os escravos, e o segundo, como regulador das ações dos senhores. Nesse sentido, o presente artigo tem por objetivo analisar esses diferentes usos do medo nas relações escravistas na administração da uilla a partir dos autores supracitados.Métricas
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