Pistas para composições da dança na educação
DOI :
https://doi.org/10.58786/rbed.2023.v1.n3.58737Mots-clés :
dança, educação, pistas, escola,Résumé
A dança é uma prática estética e, enquanto tal, precisa ser sentida, muito mais do que compreendida. Considerando essa premissa e o perigo das abordagens conteudistas e tecnicistas de ensino, que se concentram naquilo que a dança é, em detrimento daquilo que essa prática possa vir a ser e se modificar, este artigo tem por objetivo expor o descabimento das regras e dos princípios universais de ação, quando o assunto é a dança na educação, em função da afirmação de intenções e direcionamentos moventes que só se avizinham em ato, no seio das relações educativas escolares. Para tanto indaga-se: como sensibilizar educadores a essas intenções e direcionamentos moventes no trabalho envolvendo a dança escolar? A partir desta questão apresentam-se algumas pistas, entendendo-as como orientações lúdicas e tateantes que nos convidam a operar, sempre e a cada vez, uma inversão metodológica para o ensino da dança na educação.
Références
ALVES, Flávio Soares; COUTO, Yara Aparecida. Reflexões sobre Dança na Educação Física Escolar. Motricidades: Revista da Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana. [S. l.], v. 4, n. 3, p. 311-320, 2020. Disponível em: https://www.motricidades.org/journal/index.php/journal/article/view/2594-6463-2020-v4-n3-p311-320. Acesso em: 10 jul. 2023.
ANDRADE, Carolina Romano de. A Experiência em Dança: corpo, tempo e educação. In: GODOY, Kathya Maria Ayres de. Estudos e abordagens sobre metodologias de pesquisa e ensino: dança, arte e educação. Curitiba: Appris, 2020, p. 27-39. v.1.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BUTLER, Judith. Vida Precária: os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
CAMPOS, Rosânia; SILVEIRA-BARBOSA, Maria Carmen. BNCC e educação infantil: quais as possibilidades? Retratos da Escola. Brasília, v. 9, n. 17, p. 353-366, jul./dez. 2015. Disponível em: https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/585/659. Acesso em: 02 mai. 2023.
CATALÃO, Marcos Aurélio Pinotti. Antologia e tradução comentada da obra poética de Antonio Machado. 2002. 345pgs. Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária) Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, Campinas. 2002.
MOURA-CARDILO, Camila. Dança e educação antirracista: juventude, diversidade e possibilidades. Diversidade e Educação. [S. l.], v. 9, n. 2, p. 772-790. 2021. Disponível em:https://repositorio.furg.br/bitstream/handle/123456789/10770/772-790%20DAN%c3%87A%20E%20EDUCA%c3%87%c3%83O%20ANTIRRACISTA.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 02 mai. 2023.
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de. Janeiro: Editora 34, 1997. v. 5.
DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a Filosofia. São Paulo: Editora N-1, 2018.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 16ª ed. São Paulo: Loyola, 2008.
FOUCAULT, Michel. O cuidado com a verdade. In: ESCOBAR, Carlos Henrique (org.). Michel Foucault (1926-1984) – O Dossier: últimas entrevistas. Rio de Janeiro: Taurus, 1984.
GERHES, Adriana de Faria. As danças nas escolas: uma travessia entre os contextos e as experiências. Pensar a Prática, Goiânia, v.23. 2020. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/55800. Acesso em: 10 jul. 2023.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 3ª.ed., São Paulo: Summus, 1978.
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990.
LARROSA-BONDÍA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In: Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, n. 19, jan/abr, p. 20-28, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?format=pdf&lang=pt Acesso em: 10 jul. 2023.
MARQUES, Isabel Azevedo. Interações: crianças, dança e escola. São Paulo: Blucher, 2012a.
MARQUES, Isabel Azevedo. Dançando na escola. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2012b.
MAUSS, Marcel Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
MOREIRA, Antônio Flávio e CANDAU, Vera Maria (orgs.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. 2ª. ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
NIETZSCHE, Friedrich. Ecce Homo. São Paulo: Martin Claret, 2003.
NIETZSCHE, Friedrich. A vontade de poder. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.
PASSOS, Eduardo, KASTRUP, Virgínia, ESCÓSSIA, Liliana. (orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009.
POMBO, Catarina O corpo da estética: arte e natureza em Gilles Deleuze. In: LINS, Daniel; GADELHA, Silvio (orgs.). Nietzsche e Deleuze: que pode o corpo. Rio de Janeiro: Relume Dumará; Fortaleza, CE: Secretaria da Cultura e Desporto, 2002, p. 37-48.
RESENDE, C. A Escrita de um corpo sem órgãos. In: Fractal Revista de Psicologia, v. 20, n. 1, p. 65-76, Jan./Jun. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/fractal/a/SscLsWpBKRyzRPQLZq3mMNQ/?lang=pt Acesso em: 10 jul. 2023.
SENNETT, Richard. Juntos: os rituais, os prazeres e a política da cooperação. Rio de Janeiro: Record, 2012.
STECANELA, Nilda. A Coisificação da Relação Pedagógica no Cotidiano Escolar. In: Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 43, n. 3, p. 929-946, jul./set, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edreal/a/8RNmtMBZLRwTxtpRbWHvWGj/# Acesso em: 10 jul. 2023.
SOUSA, Nilza Coqueiro Pires; HUNGER, Dagmar Aparecida Cynthia França. Ensino da dança na escola: enfrentamentos e barreiras a transpor. Educación Física y Ciencia, Buenos Aires: Universidad Nacional de La Plata, v. 21, n.1, jan./mar. 2019. Disponível em: http://www.scielo.org.ar/pdf/efyc/v21n1/2314-2561-efyc-21-1-e070.pdf. Acesso em: 03 mai.2023.
TONDIN, Beatriz; BONA, Bruna Carolini. A dança e seu espaço na escola: educação física ou artes? Kinesis, [S. l.], v. 38, p. 01-14, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/25195. Acesso em: 10 jul. 2023.
Téléchargements
Publiée
Versions
- 2024-05-09 (3)
- 2023-12-01 (2)
- 2023-09-02 (1)
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans la Revista Brasileira de Estudos em Dança sont responsables du contenu des articles signés et en conservent les droits d'auteur. Ils accordent au journal le droit de première publication avec le travail simultanément sous Creative Commons Atribuição-Não Comercial 4.0 License (Open Archives Initiative - OAI). Cette ressource, utilisée pour les revues en libre accès, permet de partager l'œuvre à des fins non commerciales avec mention de la paternité. Si le texte est publié ultérieurement dans une autre revue, l'auteur doit indiquer qu'il a été publié à l'origine comme article dans la Revista Brasileira de Estudos em Dança. Ainsi, même si la revue est propriétaire de la première publication, les auteurs ont le droit de publier leurs œuvres dans des dépôts institutionnels ou sur leurs pages web personnelles, même si le processus éditorial n'est pas terminé.
La revue se réserve le droit d'apporter des modifications normatives, orthographiques et grammaticales afin de maintenir le standard linguistique, en respectant toutefois le style de l'auteur.