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O oratório “Candomblé” de José Siqueira: do ritual religioso à obra de arte universal

Resumo

Este artigo apresenta alguns resultados da pesquisa sobre o primeiro oratório do compositor José Siqueira, Candomblé (1958), no que diz respeito à sua gênese, histórico e características musicais. Com uma revisão musical, pretendemos desfazer as discrepâncias entre a grade e a partitura de ensaio para unificar o discurso entre os dois documentos. Utilizamos também a gravação de Moscou (1975) para comparar com as partituras, observando detalhes sobre a prática interpretativa. A partir da revisão, ampliamos o estudo para a elucidação do texto em nagô, objetivando a compreensão para o aprimoramento na prática interpretativa. Estudamos a cultura nagô no contexto da liturgia do candomblé, notadamente sob a ótica das influências da cultura iorubá e tendo como base a região de Salvador, Bahia, onde o compositor coletou o material para seu oratório. Pretendemos situar o Candomblé no cenário da música de concerto no Brasil e no mundo, destacando suas particularidades e inovações.

Palavras-chave

José Siqueira. Oratório. Candomblé. Nagô. Práticas interpretativas.

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Biografia do Autor

José Vianey Santos

Vianey Santos é professor titular de canto do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus I, João Pessoa, onde também atua como tenor. Em 2003, recebeu o título de Doutor em Música (DMA) pela Universidade de Shenandoah, Virginia, EUA. Nos últimos anos tem se dedicado essencialmente a formação de novas gerações de cantores, cujos alunos têm se destacado no Brasil e no exterior. Atua como professor de canto nos cursos de Extensão e Graduação, tendo atuado na Pós-graduação entre 2005 e 2016. Vem realizando trabalhos como coordenador, arranjador e roteirista de espetáculos líricos e pesquisando a obra vocal de José Siqueira.