COVID-19 e a incidência de AVC isquêmico pós-infecção: Uma revisão integrativa da literatura.

Autores

  • Laís Molina de Medeiros Oliveira
  • Ana Beatriz Calmon Nogueira da Gama Pereira
  • Nícolas Souza do Nascimento

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v60i1.64134

Resumo

O SARS-CoV-2 é um vírus que surgiu em 2019, sendo responsável por causar uma síndrome respiratória que foi denominada COVID-19. O vírus possui uma proteína, chamada proteína Spike, que interage com as ACE2, estando presente no trato respiratório e nas células endoteliais, causando inflamação, apoptose e efeitos pró-trombóticos que ativam a via de coagulação. Dessa maneira, presume-se que o estado de hipercoagulabilidade do vírus e a inflamação endotelial estejam relacionados à fisiopatologia do AVC isquêmico pós-infecção. O objetivo desta revisão foi analisar a fisiopatologia e a etiologia dos AVCs associados à infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e seus fatores de risco. Foi realizada uma busca por trabalhos prévios nas plataformas PubMed e BVS, e um total de 26 artigos científicos foram incluídos após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Através dos estudos analisados, observou-se a correlação do aumento da incidência do AVC pós-infecção pelo SARS-CoV-2, e os fatores de risco presentes principais foram hipertensão arterial, fibrilação atrial, diabetes mellitus, dislipidemia e insuficiência cardíaca. Em conclusão, a infecção por SARS-CoV-2 possui relação com o aumento da incidência de AVC, possivelmente por seu mecanismo trombótico e inflamatório dos endotélios.

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Publicado

2024-05-27