A CONVENIÊNCIA DE UM ASILO DE ÓRFÃOS NA CIDADE DE SANTOS

Marina Tucunduva Bittencourt Porto Vieira

Resumo


Este artigo questiona a criação e manutenção de um asilo para acolher crianças desvalidas na cidade de Santos. Diante das inúmeras transformações trazidas pela crescente expansão do movimento portuário em vista da exportação do café e da imigração em massa, a cidade caótica despreparada, foi assolada por grave epidemia de febre amarela, em março de 1889. A iniciativa de um juiz de órfãos veio trazer benefícios às elites, ao comércio, aos órgãos públicos e, mesmo, àqueles abandonados pela sorte. As vantagens auferidas pelos vários segmentos serão analisadas no texto.

Texto completo:

PDF

Referências


ANDRADE, Wilma Therezinha. Fernandes. O discurso do progresso: a evolução urbana de Santos (1970-1930). Tese (Doutorado em História). Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989.

BAZILIO, Luiz Cavalieri. Infância “rude” no Brasil: alguns elementos da história e da política. In: GONDRA, José Gonçalves. História, infância e escolarização. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2002.

CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Estudos Avançados, n.5, v.11, jan./abr. 1991, pp. 173-191.

COSTA E SILVA SOBRINHO, José da. Santos noutros tempos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1953.

GEERTZ, C. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: GEERTZ, C. . Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.




DOI: https://doi.org/10.20500/rce.v4i7.1574

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais



    


RCE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. ISSN 1809-5747

Licença Creative Commons

Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.