Luta por reconhecimento do aluno enfermo na oncologia

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Isabela Lemos de Lima Cascão
Amália Neide Covic

Resumo

Dentre as alternativas para manutenção da qualidade de vida de crianças e adolescentes cronicamente enfermas sugere-se a continuidade escolar ao longo do tratamento, mesmo quando este impede que o aluno frequente a escola. O objetivo deste artigo é analisar como se dá o processo de reconhecimento dos alunos doentes crônicos, que não estão presentes fisicamente nas escolas regulares, mas que podem manter-se em atividade estudantil no hospital. Foi realizada uma revisão sistemática de publicações na base de dados Portal Periódicos CAPES ao longo dos últimos 17 anos. Localizamos 72 artigos, dentre os quais 13 tratavam de alunos em tratamento oncológico. Não foram encontrados caminhos e ações que conduzam para o reconhecimento da articulação educacional dos alunos enfermos na oncologia.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Isabela Lemos de Lima Cascão, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Doutora em Ciências pelo Programa de Pós Graduação Educação e Saúde na Infância e na Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Docente no curso de Educação Física
Instituição: Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

Amália Neide Covic, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Doutora em Educação-Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Docente do programa de  pós-graduação Educação e Saúde da Infância e da AdolescênciaInstituição: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

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