Palavras-chave
Ensino Superior
Relações Raciais
Como Citar
Resumo
Com as cotas raciais, o perfil dos estudantes das universidades sofreu mudanças significativas, no entanto, também emergem discussões sobre as experiências desses estudantes, como, por exemplo, de que forma suas identidades raciais afetam suas trajetórias acadêmicas. Este estudo objetiva investigar as vivências de estudantes negros cotistas na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), combinando revisão bibliográfica com pesquisa empírica, com coleta de dados a partir de entrevistas semiestruturadas. Através dos relatos dos entrevistados, é exposto como a universidade ainda pode perpetuar práticas discriminatórias. Isso ressalta a complexidade das dinâmicas raciais no ambiente universitário e a urgência de enfrentar as práticas racistas nos
contextos sociais.
Referências
Alencastro, L. F. (2016). O trato dos viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras.
Almeida, S. (2019). Racismo estrutural. São Paulo: Pólen.
Azevedo, G. (2016). Raça, igualdade e trauma: A função do direito na inclusão/exclusão dos negros na diferenciação social brasileira [Tese de doutorado, Universidade do Vale do Rio dos Sinos]. Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos. Recuperado em 13 de março de 2024 de http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7114
Bourdieu, P. (2007).A distinção: Crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp. Carvalho, J. J. (2011).Inclusão étnica e racial no Brasil: A questão das cotas no ensino superior (2a ed). São Paulo: Attar.
Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, 10(1), 171-188. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
DiAngelo, R. (2018). White fragility: Why it’s so hard for white people to talk about racism. Boston: Beacon.
Fanon, F. (1983). Pele negra, máscaras brancas. Rio de Janeiro: Fator.
Heringer, R., & Ferreira, R. (2009). Análise das principais políticas de inclusão de estudantes negros no ensino superior no Brasil no período 2001-2008.
In M. Paula, & R. Heringer (Orgs.), Caminhos convergentes: Estado e sociedade na superação das desigualdades raciais no Brasil (pp. 137-196). Rio de Janeiro: Heinrich-Böll-Stiftung, ActionAid Brasil.
Lima, M., & Campos, L. A. (2020). Inclusão racial no ensino superior: Impactos, consequências e desafios. Novos Estudos,39(2), 245-254. https://doi.org/10.25091/s01013300202000020001
Moura, C. (2014). Rebeliões da Senzala: Quilombos, insurreições, guerrilhas (5a ed.). São Paulo: Anita Garibaldi.
Nascimento, A. (2017). O Genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectiva.
Quijano, A. (2000). ¡Qué tal raza! Revista del CESLA, (1), 192-200.
Ramos, S. (2009). Negro drama. In M. Paula, & R. Heringer (Orgs.), Caminhos convergentes: Estado e sociedade na superação das desigualdades raciais no Brasil (pp. 275-291). Rio de Janeiro: Heinrich-Böll-Stiftung, ActionAid Brasil.
Ribeiro, D. (1995). O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil (2a. ed.). São Paulo: Companhia das Letras.
Senkevics, A. S., & Mello, U. M. (2019). O perfil discente das universidades federais mudou pós-lei de cotas? Cadernos de Pesquisa, 49(172), 184–208. https://doi.org/10.1590/198053145980
Silvério, V. R. (2009). Evolução e contexto atual das políticas públicas no Brasil: Educação, desigualdade e reconhecimento. In M. Paula & R. Heringer (Orgs.), Caminhos convergentes: Estado e sociedade na superação das desigualdades raciais no Brasil (pp. 13-19). Rio de Janeiro: Heinrich-Böll-Stiftung, ActionAid Brasil.
Woodward, K. (2000). Identidade e diferença: Uma introdução teórica e conceitual. Petrópolis: Vozes.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Revista Contemporânea de Educação