Abstract
A década de setenta marca um dos momentos inauguradores, no Brasil, da constituição do corpo como bandeira e afirmação identitária por parte dos movimentos sociais negros. A negritude, em performance inspirada nos movimentos brasileiros dos anos trinta, em São Paulo, tomou a rua nas diversas capitais do país. Eram os movimentos Black Soul e os blocos afros. Os primeiros, aludiam diretamente aos afro estadunidenses; os segundos, por sua vez, cunhados por uma juventude cultural afro-baiana, instituíam uma moda capilar advinda dos trançados de diferentes países do continente africano, somados aos dreadlocks jamaicanos rematados com as roupas trajadas pelos orixás do panteão yorubá, das casas de culto ancestral. Nessa ambiência é que se destaca o protagonismo da intelectual que organiza o livro Negritude e universidade.Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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