REVÚS, REVOLUÇÃO TOTAL OU TUMULTO SOCIAL
Schlagworte:
REVUS, DECOLONIALIDADE, AFRICA CONTEMPORÂNEAAbstract
O presente artigo discorre sobre o Movimento dos Revús, em Angola, o qual se trata de um grupo de jovens revolucionários que, ao lutarem por seus direitos, foram presos e julgados pelo Estado. Após esse ocorrido, o Movimento se torna, declaradamente, uma força política contra o governo. A partir de conceito como estadolatria, busca-se, por meio deste estudo, explicar o funcionamento do Estado Angolano. Outros conceitos concorrem para uma melhor compreensão do referido cenário, como os de epistemicídio, colonialidade do poder, colonialidade do saber e racismo, os quais serão abordados. Ademais, busca-se situar os conceitos referidos a uma perspectiva decolonial, em que há uma ruptura com ideologia e a postura eurocentrada, como compromisso de compreender a voz dos que foram invisibilizados na modernidade.
Literaturhinweise
ANÍBAL, Quijano. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: Clasco, 2005.
ASANTE, Molefi Kete. Afrocentric Manifesto. Toward an African Renaissance. Cambridge: Polity Press, 2007.
BAYART,J.F .The State in Africa: The politics of the Belly.Londre . Longman 1994
Boaventura de Sousa Santos e Maria Paula Meneses (Orgs.) (2009). Epistemologias do Sul
MORAES, Wallce dos Santos de. Crítica à estadolatria: contribuições da filosofia anarquista à perspectiva antirracista e decolonial. Teoliterária, v. 10, p. 21, p. 54 -78, 2020.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Ed Cabogó, 2019.
CHABAL, Patrick; DALOZ Jean-Pascal. Africa Works: Disorder as political instrument. Indiana: Brislish Library, 1999.
BIJOS, Leila; SILVA, Patrícia de Almeida. Análise da Primavera Árabe: um estudo de caso sobre a revolução jovem no Egito, Revista CEJ, Brasília, Ano XVII, n. 59, p. 58-71, 2013. Disponível em: https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/32022716/
GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. v. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
MÉDARD,Jean François. Nouveaux Acteurs Sociaux, Permanence et Renouvellement du Clientélisme Politique en Afrique Sub-saharienne. Cadernos de Estudos Africanos, n. 13/14, p. 18-33, 2007. Disponível em: http://journals.openedition.org/cea/422.
VIDAL, N. O MPLA e a governação: entre internacionalismo progressista marxista e pragmatismo liberal-nacional. 40 anos de independência em África. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, v. 42, n. 3, p. 815 – 854, 2016.
WALLERSTEIN. Immanuel. Análise de Sistemas Mundiais: uma Introdução. Estados Unidos: Ed. Duke University Press, 2004.
Downloads
Veröffentlicht
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Copyright (c) 2024 Thais Barbosa De Faria
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.
DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença CreativeCommonsAttribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.