Variação e mudança graduais: a preposição ‘de’ em construções de tempo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2020.v16nEsp.a21876

Palavras-chave:

variação e mudança, contato linguístico, preposição, diacronia.

Resumo

O artigo discute a variação regional em construções temporais com a preposição ‘de’. O foco reside em demonstrar, em caráter inicial, que a variação e mudança no emprego desse nexo, a exemplo de vou de 11 horas x vou às 11horas, motivam questões importantes e atuais no que tange à equivalência semântica de variantes linguísticas e à força da identidade regional na manutenção de padrões linguísticos socialmente marcados e desprestigiados. Além de o estudo apontar resíduos de processos contínuos de mudança linguística a partir de processos diacrônicos diagnosticados a partir do latim.

Biografia do Autor

Maria Cecília Mollica, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Formada em Licenciatura em 1971 e em Mestre em 1977 também na PUC-RIO, onde lecionou durante 15 anos. Finalizou o doutoramento em Linguística e Filologia na UFRJ, Instituição em que é docente desde 1979, tornando-se Titular em Linguística desde 2003. Desenvolveu pós doutoramento na UnB. Deste o início da carreira, ocupa cargos administrativos e de representação. Já em 90, passou a atuar na Pós-Graduação como docente permanente do Programa POSLING. Posteriormente, atuou também no PPGCI/IBICT/ECO-UFRJ e coordenou o PROFLETRAS/polo/UFRJ. É pesquisadora I do CNPq, Bolsista do Nosso Estado pela FAPERJ e responsável pelos Programas PDJ/CNPq e PNPD/CAPES, supervisionando estágio de pós doutoramento. Formou mais de uma geração de mestres e doutores, alguns dos quais já Titulares ocupando cargos de liderança em diversas Instituições de Ensino Superior. Foi líder de Pesquisa do PROGRAMA DE ESTUDOS SOBRE O USO DA LÍNGUA até 2016. Foi Diretora da Faculdade de Letras da UFRJ e Presidente da ABRALIN. Publicou inúmeros artigos em anais, periódicos científicos, no país e no exterior, além de livros e capítulos de livros em co-autoria e mono autorais na área das linguagens. Transita em fronteiras do conhecimento que envolvem a Faculdade da Linguagem Humana, Linguagens artificiais, Saúde e Educação. Além de pesquisa básica, desenvolve pesquisa aplicada no campo da Linguística Educacional, Tecnologia e Inovação, no âmbito do Paradigma da Escola Inclusiva. 

Hadinei Ribeiro Batista, Universidade de São Paulo (USP)/CAPES

Pós-doutorando em Filologia e Língua Portuguesa: produção e revisão textual na educação básica pela Universidade de São Paulo (USP/2018). Doutor em Tecnologia e Inovação em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2018). Possui mestrado em Linguística Teórica e Descritiva pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013), graduação em Português - Licenciatura (2008) e Bacharelado em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009). É membro do Grupo de Pesquisa CNPQ: História Social do Português e do Núcleo de Pesquisas em Variação e Mudança Linguística, da UFMG. Atualmente, é membro e presta assessoria ao projeto Da Crença à Realidade: Linguagens, Tecnologias e Inovação financiado pela FAPERJ, da UFRJ. Trabalha no desenvolvimento de tecnologia para auxiliar o processo de ensino-aprendizagem da produção e revisão textual na educação básica e superior. Atuou como pesquisador visitante em Lancaster University-UK, onde desenvolveu pesquisa sobre construção de cybercorpora, educação e identidade social. Tem interesse em Sociolinguística, Linguística de Corpus, Identidade Social, Tecnologia Educacional, Linguagem, Inovação e Tecnologia e em processamento cognitivo da linguagem: recepção e produção.

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Publicado

2020-11-07