Considerações teórico-experimentais sobre a estrutura subjacente a ‘sluicing’ com apagamento de preposição

Autores

  • Cilene Rodrigues Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) http://orcid.org/0000-0001-5324-7486
  • Ludmila Milhorance Força Aérea Brasileira (FAB) / Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2019.v15n3a30149

Palavras-chave:

apagamento de preposição, sluicing, interrogativas, relativas, clivadas.

Resumo

Apresentamos resultados de dois experimentos de julgamento de aceitabilidade de apagamento de preposição em português brasileiro (PB). No primeiro experimento, contrastamos apagamento de preposição em sluicing (Merchant (2001) e em interrogativas com duplo preenchimento do CP.  No segundo experimento, consideramos apagamento de preposição em relativas cortadoras e em sluicing. Os objetivos são: (i) verificar se o apagamento de preposição está restrito ao contexto de sluicing ou se é um fenômeno geral na formação de CP interrogativo, (ii) analisar que tipo de estrutura é elidida em sluicing.  Os resultados obtidos indicam que apagamento de preposição é um fenômeno restrito a relativas e estruturas com sluicing, sendo, assim, compatíveis com análises em que apagamento de preposição em sluicing resulta de apagamento de estrutura clivada (Rodrigues et al., 2009). Essa conclusão levanta questionamentos sobre a natureza da restrição de identidade sintática observada em elisão.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.31513/linguistica.2019.v15n3a30149

Biografia do Autor

Cilene Rodrigues, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Possui graduação em Letras pela Universidade de Brasília (1995), mestrado em Linguística pela Universidade de Brasília (1998) e doutorado em Linguística/Teoria Formal da Gramática pela University of Maryland (2004). É professora e pesquisadora da PUC-Rio (LAPAL - Laboratório de Aquisição e Processamento da Linguagem e INCog - Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Neurociências e Cognição). Em cognição tem interesse em gramática em desordens mentais e questões de especificidade de domínio. Em teoria linguística, tem interesse em sintaxe experimental e em sintaxe comparada, especialmente em recursividade, dependência sintaxe-semântica, a nano-sintaxe e a interpretabilidade dos pronomes nas interfaces da gramática. Em linguística evolutiva, tem interesse no uso de métodos teóricos-analíticos vindos da linguística formal em investigações sobre comunicação animal.

Ludmila Milhorance, Força Aérea Brasileira (FAB) / Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Mestre em Estudos da Linguagem pela PUC-Rio, em 2014, possui graduação em Letras (Português/Inglês e Literaturas correspondentes) pela mesma instituição (2011). Atualmente é doutoranda em Estudos da Linguagem pela PUC-Rio e é membro do Laboratório de Psicolinguística e Aquisição da Linguagem (LAPAL). A pesquisa foca as questões de processamento envolvidas nos fenômenos elípticos, considerando os aspectos psicolinguísticos desse tipo de construção.

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Publicado

2019-12-30