Uma proposta preliminar para a formalização do(s) redobro(s) do sujeito no PB
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2024.v20n3a65412Resumo
Há pelo menos 50 anos, investigações sobre as construções de redobro do sujeito ganharam palco na agenda de estudos linguísticos do Português Brasileiro (PB), motivadas substancialmente pelo trabalho seminal de Pontes (1987); à época, as referidas construções receberam da autora, que se pautou em Ross (1967), o rótulo de “Deslocamento à Esquerda” de sujeito. Mais recentemente, trabalhos teóricos de orientação gerativista têm, entretanto, evidenciado que as estruturas abrigadas sob tal rótulo não apresentam um comportamento uniforme. Sob a lente da abordagem cartográfica, Quarezemin (2017, 2019) defende que existem dois tipos de redobro, em um dos quais o DP inicial congela em uma posição A’; no outro, contudo, tal DP se hospeda em uma posição A. Em Krieck (2022), que, tal como Quarezemin (2017, 2019), se ancora em pressupostos da sintaxe cartográfica, encontramos uma refinada tentativa de modelagem para o redobro do PB, partindo de Cardinaletti (2004). Seguindo um caminho alternativo à cartografia, este trabalho propõe uma formalização preliminar para tais construções no PB, com base no sistema de herança de traços de Miyagawa (2010, 2017). As conclusões a que chegamos indicam que, embora apresentem uma cobertura empírica potencialmente satisfatória, os algoritmos propostos revelam igualmente limitações.
Palavras-chave: Redobro do sujeito. Sistema de herança de traços. Português Brasileiro.
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