Aprendizagem pelos sentidos para a pessoa com surdocegueira: a importância do tato para a comunicação

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DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2025.v21n1a66229

Resumo

Os sentidos sensoriais do corpo humano, a saber: audição, visão, olfato, paladar e tato são canais de recepção de informação do mundo externo para o nosso corpo (Soler, 1999). Sendo assim, podemos afirmar que o corpo aprende através dos canais sensoriais, porém, o sistema educacional possui uma ênfase no aprendizado através dos canais visuais e auditivos. Ao se trabalhar com estudantes com surdocegueira, é necessário que se encontre estratégias de ensino a partir dos demais canais sensoriais ou também, incorporando os resíduos visuais e auditivos a depender da condição do estudante. A partir de estudos teóricos na área, a presente pesquisa aborda e problematiza o aprendizado através dos sentidos, porém, será dada uma maior ênfase nos aspectos relacionados ao tato pela comunicação da pessoa com surdocegueira ser proveniente desse sentido. Para isso, foi realizado um aprofundamento teórico sobre cognição tátil (Nicholas, 2011) e formas de comunicação da pessoa com surdocegueira (Cader-Nascimento; Costa, 2010; Cambruzzi; Costa, 2016).
Palavras-chave: Surdocegueira. Aprendizagem. Canais sensoriais. Tato.

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Biografia do Autor

Beatriz Cavalheiro Crittelli, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Doutora pela USP no programa Interunidades em Ensino de Ciências pelo Instituto de Física com o enfoque em Surdocegueira e Professora efetiva de Libras na Universidade Federal de São Paulo. Graduada em Licenciatura em Ciências da Natureza pela Universidade de São Paulo- USP, com Mestrado na área de Ensino de Ciências para Surdos e Pós-graduação em Tradução e Interpretação de Libras. Atuou como professora de Ensino Básico em escolas regulares e escolas bilíngues para Surdos nas matérias de Biologia, Química, Física e Ciências para o Ensino Fundamental II e Médio, em Universidade com a matéria de Libras e específicas para as Licenciaturas nos cursos de Ciências Biológicas, Letras, Matemática e Educação Física. Realiza trabalhos e projetos educacionais voltados a pessoas com deficiência: interpretação de Libras em palestras e congressos; ledora para pessoas com deficiência visual; ministrante de cursos na USP de capacitação para professores na área de educação de inclusiva; projetos de formações de professores de ciências e Educação Especial, além de ministrar e participar de palestras workshops e seminários.

Eder Pires de Camargo, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

É Livre Docente em ensino de física pela Universidade Estadual Paulista, Júlio de Mesquita Filho, Campus de Ilha Solteira (2016) e Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Possui graduação em Licenciatura em Física (1995), mestrado em Educação para a Ciência (2000) e Pós-doutorado (2006) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho, Campus de Bauru. É Professor Associado III do Departamento de Física e Química da UNESP de Ilha Solteira. É credenciado Junto ao programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência da Faculdade de Ciências da UNESP de Bauru. Orienta trabalhos relacionados ao ensino de ciências e à inclusão de alunos público alvo da educação especial. Na graduação, leciona disciplinas para os cursos de Licenciatura em Física, Matemática e Biologia. Na pós-graduação, leciona disciplinas relacionadas à inclusão de alunos público alvo da educação especial. Coordena o grupo de pesquisa Ensino de Ciências e Inclusão Escolar - ENCINE. É sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Física (SBF). Ocupa a cadeira 23 da Academia de Letras de Lençóis Paulista ALELP. Pertence à sala dos escritores de Lençóis Paulista, composta por 30 homenageados. Tem experiência no campo da Educação, com ênfase em Ensino de Ciências, atuando principalmente no tema: ensino de física para alunos com deficiência visual.

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Publicado

2025-04-30