O uso de sinais compostos por estudantes surdos do curso de Letras-Libras da UFPI: um estudo pelo viés sociolinguístico e abordagem cognitiva
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2025.v21n2a68189Resumo
Esta pesquisa, como foco na formação de sinais compostos em Libras, teve início a partir de observações feitas durante as aulas de Libras II, componente curricular do curso de Letras Libras da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Nosso objetivo principal foi responder à seguinte questão: Quais fatores sociolinguísticos e cognitivos explicam as variações observadas na produção e uso de sinais compostos em Libras pelos estudantes surdos do curso de Letras-Libras da UFPI, em contraste com as formas descritas na literatura acadêmica? Buscamos analisar, sob a perspectiva da Sociolinguística e da Linguística Cognitiva, os fenômenos que podem influenciar a formação, significação, uso e compreensão de sinais compostos em Libras por alunos surdos do 2º período do curso Letras Libras da UFPI. Realizamos uma pesquisa de campo qualitativa, com abordagem analítica descritiva, tendo como informantes três discentes surdos. Utilizamos 21 imagens não verbais projetadas representando sinais compostos advindas de trabalhos acadêmicos, como: Quadros e Karnopp (2004), Felipe (2006), Takahira (2012), Minussi e Takahira (2013), Figueiredo Silva e Sell (2009), e o dicionário Novo Deit-Libras de Capovilla, Raphael e Mauricio (2009), Langacker (1987, 2011), Goldberg (1995). Após a coleta dos dados, procedemos ao mapeamento dos sinais produzidos pelos participantes, subdividindo-os em duas categorias principais: animais e pessoas. Durante a análise, identificamos diversas regularidades linguísticas cognitivas e sociais subjacentes à percepção dos 3 estudantes surdos do curso de Letras-Libras em Teresina-PI, sobre a formação, convenção e uso de sinais compostos.
Palavras-chave: Morfologia da Libras. Sociolinguística. Linguística Cognitiva. Sinais compostos. Estudantes surdos.
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