A tradução dos nomes das personagens bíblicas para a língua brasileira de sinais: analisando o manual o clamor do silêncio
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2020.v16n3a35914Palavras-chave:
Onomástica, Antroponomástica, Estudos da Tradução, Sinal de nome, Libras.Resumo
A Onomástica é uma vertente da Lexicologia que estuda os nomes próprios de pessoas (antropônimos), bem como os nomes próprios de lugares (topônimos). Enquanto campo científico, dialoga com outras áreas do conhecimento, por exemplo, os Estudos da Tradução. As línguas de sinais, tal qual as demais línguas orais, também nomeiam os nomes próprios, em consonância às suas características visuais-espaciais, por meio do que chamamos de “sinais de nome”. A partir de uma vertente exploratória (GIL, 2008), analisaremos 92 sinais de nomes de personagens bíblicas, extraídos do Manual do Clamor do Silêncio (1991), com o objetivo de evidenciar como foram traduzidos para a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Como referencial teórico recorre aos estudos de: Nord (2003), que investiga a tradução de nomes próprios; Bailey (2007),com estudos voltados à tradução de nomes bíblicos; Barros (2018), que propõe uma taxonomia para os sinais de nome na Libras e do antropólogo Assis-Silva (2012), que analisa as práticas religiosas e suas interferências na história da Língua Brasileira de Sinais. A partir das constatações feitas por Barros (2018), a qual identificou uma preferência em atribuir um sinal de nome motivado pelo nome na Língua Portuguesa, acrescido de outra característica física, buscouse verificar se na tradução dos sinais bíblicos o mesmo aconteceria. Como resultado constatou-se que praticamente todos os sinais de nome utilizam a primeira letra do nome em Língua Portuguesa seguidos de outras motivações como acontecimentos que marcaram a biografia ou o papel/profissão desempenhado pelas personagens analisadas.
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