Sistema e variação: quão sistemático pode ser o sistema linguístico num modelo baseado no uso?
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2012.v8n1a4471Abstract
Argumentaremos que um modelo baseado no uso implica uma conceção de língua como sistema dinâmico complexo, que correlaciona os aspetos sociais e os aspetos cognitivos. Descritivamente, um modelo baseado no uso implica a inclusão da variação intralinguística no estudo de qualquer expressão e a sua correlação com o significado conceptual. Metodologicamente, um modelo baseado no uso implica a implementação de métodos empíricos multivariacionais, como os métodos socioletométricos. No plano metateórico, um modelo baseado no uso implica uma des-sistematização do sistema linguístico e a construção de um modelo multifatorial de gramática. Mostraremos como a Sociolinguística Cognitiva, uma extensão emergente da Linguística Cognitiva como modelo orientado para o significado e para o uso, consegue dar conta destas implicações. Como ilustração, apresentaremos os resultados da nossa investigação sociocognitiva e socioletométrica sobre a divergência entre o português europeu e brasileiro.
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