Authorship and cultural identity in indigenous textual production

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2023.v19n3a59789

Keywords:

Identidade cultural, Autoria indígena, Português como Segunda Língua

Abstract

Since the colonization of our country until the70s, schools had the function of civilizing and acculturating indigenous peoples. Through constant demands of the ethnicities, it becomes a means of cultural preservation, interaction with non-indigenous people and fighting for rights. Within this perspective, a study was conduced out at the Kamadu school, of the juruna ethnic, in Mato Grosso, which can be considered action research, as it was proposed to observe whether the corrections made by an external teacher-researcher, in Portuguese texts by indigenous people, whether or not they would result in “loss of cultural identity” or “loss of authorship”. To this end, a Learning Workshop was held in which Constitutional Amendment Proposal 215 was debated and participants produced an open letter. During the Workshop, the Didactic Sequence and Textual Refactoring methods were used. Our results revealed that effective teaching/learning approaches are capable of preserving cultural identity. With regard to textual production, signs of authorship and reading were evident, as well as a mark of cultural identity, in order to overcome linguistic prejudices.

Author Biographies

Lígia Egídia Moscardini, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

É graduada em Letras (Bacharelado/Licenciatura), Mestra em Linguística e Língua Portuguesa (2015) e Doutora em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", câmpus de Araraquara (2019). Integrou o projeto Território etnoeducacional juruna/yudjá: Projeto Político Pedagógico e sua implementação, com ênfase no ensino da Língua Indígena, aprovado no Observatório da Educação, pela CAPES. Tem oito anos de experiência como Professora de Educação Básica II de Língua Portuguesa. Atualmente é Pós-doutoranda em Linguística e Língua Portuguesa também pela Unesp/Araraquara e vem realizando estudos acerca de materias didáticos de escolas indígenas e de textos em português segunda língua da etnia juruna. Áreas de interesse: Linguística e Ensino, Metodologias em Produção de Texto, Educação Escolar Indígena, Formação de Professores, Português Segunda Língua.

Cristina Martins Fargetti, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Graduada em Letras Bacharelado e Licenciatura em Língua Portuguesa (1988) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado (1992) e doutorado (2001) em Linguística pela mesma universidade, e livre docência pela UNESP (2015). Atualmente é professora adjunta, MS-5, da Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (UNESP-Araraquara), em RDIDP, credenciada na Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa, orientadora de doutorado. É líder do LINBRA - Grupo de Pesquisa de Línguas Indígenas Brasileiras, do CNPq. Tem experiência na área de Linguística (com ênfase em Línguas Indígenas Brasileiras), atuando principalmente nos seguintes temas: fonética, fonologia, morfossintaxe, estudos do léxico, ensino bilíngue, musicologia e astronomia nas culturas.

Published

2023-12-15