Non-weird (psycho)linguistic endeavors: theoretical and metacognitive research with the Karajá of central Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2023.v19nSup.a60014

Keywords:

Lexical Processing, Sentence Processing, Decolonial Methodologies, Spoken Language Comprehension, Morphosyntactic Processing

Abstract

Cognitive psychology and psycholinguistics have historically been dominated by research conducted within Western, Educated, Industrialized, Rich, and Democratic (WEIRD) societies, resulting in a disproportionate representation of this demographic in scholarly investigations. In this article, we report basic and applied research investigating order of constituents and morphological representation and processing conducted with speakers of Karajá, a non-european language of Central Brazil. The basic research findings contribute novel insights about the Karajá language, challenging certain purported language universals while corroborating others, thereby enriching the broader understanding of human cognition. The applied research explores methodological avenues to foreground indigenous voices and perspectives into the investigation process, acknowledging the potential drawbacks of employing WEIRD analytical categories when exploring non-WEIRD languages. We invite speakers of the language to the center of the discussion in metacognitive activities in which speakers use their insights to formulate hypotheses and create a theory for the grammar of the language. In line with the discussions in Maia (2022) in which eye tracking data was used at the Middle school and University levels, in these Karajá sessions, we also used qualitative eye tracking data as an aid to help Karajá language teachers to “go meta”, as put by Mahdavi (2014). We conclude by stressing that if we are to take seriously the importance of non-WEIRD science to the WEIRD world, there ought to be an increasing recentering of “participants” to more protagonist roles in research.

Author Biographies

Marcus Antonio Rezende Maia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutor em Linguística pela University of Southern California - USC, (1994). Realizou estágio de pós-doutorado na área de Processamento da Linguagem como pesquisador visitante na City University of New York - CUNY (2003-2004). Atualmente é Professor Titular de Linguística do Departamento de Linguística e do Programa de Pós-graduação em Linguística da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi coordenador do Programa de Pós-graduação em Linguística entre 2010 e 2015. Representou o Centro de Letras e Artes da UFRJ no Conselho Superior de Pós-graduação (CEPG/UFRJ), por dois mandatos, entre 2009 e 2015. É bolsista de Produtividade em Pesquisa, nível 1B (CNPq/ 2020-2023) e foi Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) no triênio 2015-2018. Foi professor visitante no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas e no Language Acquisition Research Center (LARC), da University of Massachusetts, Amherst, no primeiro semestre de 2012. Foi pesquisador visitante no Departamento de Linguística da Massey University, Nova Zelândia, em setembro/outubro de 2015 e no segundo semestre de 2017 (Programa de Estágio Sênior no Exterior - CAPES) e no Departamento de Espanhol e Português da University of Toronto, Canada, em novembro de 2015. Fundou e coordenou por 20 anos o Laboratório de Psicolingüística Experimental (LAPEX), grupo de pesquisa da UFRJ, registrado no CNPq, em 2001. Coordenou o Grupo de Trabalho de Psicolingüística da ANPOLL no biênio 2006-2008. Organizou, em parceria com professores da UMass, a Conferência Internacional e a Escola de Altos Estudos Recursion in Brazilian Languages & Beyond, na UFRJ, com apoio da CAPES, CNPq e FAPERJ, em agosto de 2013, havendo uma seleção de trabalhos apresentados neste congresso resultado no livro Recursion Across Domains, publicado em 2018 pela Cambridge University Press. Organizou com Bruna Franchetto o evento internacional Viva Língua Viva, em 2019. Membro fundador da Rede Nacional de Ciência para a Educação (Rede CpE). Membro do corpo editorial do Journal of Cultural Cognitive Science https://www.springer.com/journal/41809. Eleito como presidente da International Society of Applied Psycholinguistics - ISAPL, para o triênio 2021 - 2023. Eleito conselheiro da ABRALIN (2015-2019 e 2021-2025). Atua nas áreas de Psicolinguística, Teoria e Análise Linguística e Línguas Indígenas Brasileiras, desenvolvendo pesquisas e orientando projetos sobre processamento sintático e lexical, sintaxe experimental, teoria da gramática, psicolinguística e educação, línguas indígenas brasileiras.

Juliana Novo Gomes, Universidade do Porto (U. Porto)

É Professora Investigadora no Centro de Linguística (CLUP) da Universidade do Porto em Portugal. É pesquisadora e coordenadora do Ling Lab (CLUP/UPorto) e investigadora associada aos Laboratórios Acesin (www.acesin.letras.ufrj.br), LER/UFRJ (www.ler.letras.ufrj.br) e de Processamento Linguístico e LAPROL/UFPB. Recentemente, se juntou ao Grupo de Linguística Teórica e Experimental (LTE/UMinho). Foi investigadora vinculada à FCT (CEEC-IND) entre 2020 e 2022 no Centro Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (FCT/CEHUM) em Portugal. Foi Professora Visitante de Linguística na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Brasil e faz parte do Projeto de Extensão e divulgação científica Linguisticamente Falando. Possui Doutorado e Mestrado em Linguística com ênfase em Neurociência da Linguagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/CNPq). Durante o Doutorado realizou Estágio de Doutorado (Bolsista CAPES) e Pesquisa no Cognitive Neuroscience of Language Lab na University of Colorado em Boulder, nos EUA (http://psych.colorado.edu/~kimlab/index.html). Foi Professora Assistente de linguística da UFRJ (2009 e 2014). Bolsista do CNPq entre 2002 a 2019 e é licenciada plena em Letras Português - Alemão também pela UFRJ. Realiza trabalhos em colaboração com a Pós-Graduação em Linguística da UFRJ, Pós-Graduação em Engenharia Elétrica do CEFET-RJ e, recentemente, faz parte da Pós graduação em Linguística (Proling) da UFPB e também da Universidade do Minho, Portugal (FCT/CEHUM). Como linguista computacional, esteve associada à Cerence e Google atuando em diversas tarefas linguísticas relacionadas à Inteligência Artificial (AI) - interfaces de voz, anotação linguistica (linguistic annotation), garimpo de texto (Text Mining) e transcrição linguística. Atua nas áreas de Teoria e Análise Linguística; Linguística Aplicada a Educação; Linguagem, Mente e Cérebro; Tecnologia e Inovação Linguística; Letramento, Aquisição da Linguagem e, com Línguas Indígenas Brasileiras (Karajá, tronco linguístico Macro-Jê). Desenvolve pesquisas e orienta projetos sobre o processamento sintático e semântico utilizando a técnica de extração de ERPs (EEG), com Rastreamento Ocular e uma gama de pesquisas psicolinguísticas. Tem experiência na produção de ferramentas de pesquisa linguística.

Daniela Cid de Garcia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutora em Linguística pela UFRJ (bolsista CAPES) e mestre em Linguística pela UFRJ (bolsista CAPES). Professora adjunta de inglês no departamento de Anglo-germânicas da Faculdade de Letras (UFRJ). Foi pesquisadora visitante Fulbright no Laboratório de Neurolinguística da Universidade de Nova York (NYU). Membro da Rede Nacional Ciência par a Educação (CpE). Esteve em licença maternidade em 2017. Áreas de interesse: psicolinguística, processamento de palavras, composicionalidade semântica, aquisição de L2 e bilinguismo, processamento da leitura, educação.

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Published

2023-12-15