Sujeitos de referência definida e arbitrária: aspectos conservadores e inovadores na escrita padrão
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2007.v3n1a4396Resumo
O texto compara resultados obtidos para a representação do sujeito pronominal de 3ª pessoa e do sujeito indeterminado na língua escrita veiculada em jornais cariocas com os obtidos para a fala culta e popular. No que diz respeito ao sujeito referencial, a escrita se revela como uma gramática inovadora, que já incorpora os sujeitos referenciais plenos, sem, contudo reproduzir os mesmos índices da fala. Em relação aos sujeitos indeterminados, a escrita mostra uma gramática mais conservadora, que recupera formas de indeterminação se, o uso expressivo do pronome nós, que mantém o nível de formalidade desejado sem envolver a complexidade do clítico. Os resultados trazem evidências para a hipótese levantada por KATO (2005), para quem a gramática do letrado seria fixada de forma diferente da nuclear, mas com acesso a um conhecimento periférico à Gramática Universal.Downloads
Publicado
2015-05-31
Edição
Seção
Artigos
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