A cultura do álcool no Brasil: aspectos linguísticos e identitários nos séculos XVIII e XIX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2023.v19n1a57650

Palavras-chave:

Linguística histórica, léxico, identidade, cultura do álcool.

Resumo

Por meio do presente artigo, buscamos apresentar aspectos inerentes à cultura do álcool no Brasil, bem como suas particularidades linguísticas e as questões identitárias que estão relacionadas ao país, durante os séculos XVIII e XIX. Objetivamos, com isso, trazer à baila o conhecimento de parte da história do nosso país que envolve o cultivo de um produto de uso secular, o álcool, e em torno dele, usos linguísticos e atributos que identificam o Brasil nos períodos citados. Um documento memorial setecentista e um manual oitocentista de destilação e preparo de licores foram utilizados para resgatar as informações sobre o álcool enquanto bebida, os aspectos linguísticos de ordem lexical em torno do álcool e os traços de identidade que tal cultura provia e também caracterizava o Brasil nas épocas relacionadas. Para tanto, a base teórica deste trabalho está fundamentada em alguns autores, tais como Cuche (1999) e Wagner (2010), que tratam de conhecimentos que envolvem a cultura, Silva (2012), que versa sobre questões identitárias, Mattos e Silva (2008), abordando aspectos da Linguística Histórica, Biderman (2001), com estudos de ordem lexical, dentre outros pesquisadores.

Biografia do Autor

Liviane Gomes Ataíde Santana, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Professora Assistente de Língua Francesa da Área de Francês, do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Mestre e Especialista em Estudos Linguísticos pela UEFS e, atualmente, doutoranda em Estudos Linguísticos pela mesma instituição. Tem experiência na área de Língua Estrangeira (Francês) e na área de Linguística e Filologia com ênfase em Linguística Histórica e Ciências do Léxico.

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Publicado

2023-04-27