POESIA E LIMITE: QUANDO À LINGUAGEM CARECE A META

Paulo Sérgio Souza Jr

Resumo


Este artigo aborda a poesia como aquilo que faz frente à possibilidade da metalinguagem. Uma vez que o poético mobiliza na língua instâncias que, entre outros, a retiram do âmbito da comunicação ordinária e do binarismo ‘significado/significante | signo/referente', ele dá corpo à própria impossibilidade de se pensar um exterior à língua. Não é por menos que esse limite foi experimentado por teóricos da linguagem como F. de Saussure, ocupado que esteve, em seus trabalhos sobre fenômenos linguísticos, com elementos de ordem poética.


Palavras-chave


poesia; metalinguagem; Saussure; Lacan.

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DOI: https://doi.org/10.55702/3m.v18i29.9646



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