POESIA E LIMITE: QUANDO À LINGUAGEM CARECE A META

Autor/innen

  • Paulo Sérgio Souza Jr UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v18i29.9646

Schlagworte:

poesia, metalinguagem, Saussure, Lacan.

Abstract

Este artigo aborda a poesia como aquilo que faz frente à possibilidade da metalinguagem. Uma vez que o poético mobiliza na língua instâncias que, entre outros, a retiram do âmbito da comunicação ordinária e do binarismo ‘significado/significante | signo/referente', ele dá corpo à própria impossibilidade de se pensar um exterior à língua. Não é por menos que esse limite foi experimentado por teóricos da linguagem como F. de Saussure, ocupado que esteve, em seus trabalhos sobre fenômenos linguísticos, com elementos de ordem poética.

Autor/innen-Biografie

Paulo Sérgio Souza Jr, UNICAMP

Paulo Sérgio Souza Jr

É psicanalista [São Paulo, SP] e tradutor. Doutor em linguística pelo IEL/Unicamp, atualmente é pesquisador-convidado do Centro Interno de Pesquisa Outrarte, na mesma instituição. Em 2009 foi professor-associado da UAIC [Iasi, Romênia] e em 2013 foi tradutor-residente do Institutul Cultural Român [Bucareste]. Entre suas traduções: Transmitir a clínica psicanalítica, de E. Porge (Ed. Unicamp, 2009) e O amor da língua, de J.-C. Milner (Ed. Unicamp, 2012). Entre seus últimos artigos: Entre o custo da letra e o lucro do ato (Cerrados, v. 33), Finda a língua, fim da linha 

Veröffentlicht

2014-05-09