A POLÍTICA DO ÓCIO PLEBEU. VIDA E AÇÃO EM RANCIÈRE
Autores
Jordi Carmona Hurtado
UFCG
Palavras-chave:
Rancière, vida, ação, ócio plebeu
Resumo
Se nas suas pesquisas mais recentes, Rancière tem deslocado a questão política para o que seria seu terreno mais íntimo e primitivo, o da revolução estética e literária, salientando desse modo como a utopia social moderna tem-se constituído a si própria em uma relação de contrariedade com ela, neste ensaio tentamos percorrer em sentido inverso alguns trechos desse caminho. O presente trabalho gostaria, partindo de exemplos de lutas recentes, de contribuir para pensar as condições de possibilidade de uma política de emancipação que seja capaz de se reconciliar com a revolução estética; e mais particularmente, com o que segundo Rancière é a experiência sensível inédita que essa revolução fez aparecer no mundo: o ócio plebeu.
Biografia do Autor
Jordi Carmona Hurtado, UFCG
Realizou Doutorado em Filosofia, com uma tese sobre a obra de Hannah Arendt - Université Paris 8 Vincennes-Saint-Denis e Universidad Autónoma de Madrid (2012), publicada em 2015 em L'Harmattan. Tem experiência na área de Filosofia, Estética e Ciência Política, com ênfase em Pensamento Político e Estético Contemporâneo. Pesquisador de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, bolsista do programa PNPD CAPES, de setembro 2013 a julho 2014. Desde agosto de 2014, Professor de Filosofia Moderna, com ênfase em estética, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), PB