Fiama, camoniana
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2018.v20n1a18186Palavras-chave:
Fiama Hasse Pais Brandão, Luís de Camões, tempo, imagem, metamorfose.Resumo
Fiama Hasse Pais Brandão é uma poetisa de admirável erudição. Isto lhe permite estabelecer diálogos profícuos e surpreendentes com uma grande quantidade de poetas e outros artistas. Luís de Camões é um interlocutor privilegiado de Fiama. O diálogo entre a poetisa e um de seus poetas mais queridos, que ela, inclusive, estudou como crítica, ajuda Fiama a investigar alguns problemas centrais em sua poesia, tais como o amor, o tempo, o passado e as imagens. Este artigo, a partir de leitura de alguns poemas, especialmente “A Camões” e “O gnomo”, ambos de Novas visões do passado (1975), pretende lançar, para além da mera intertextualidade, algumas luzes sobre a relação entre Fiama e Camões, sem esquecer outras presenças importantes para a poetisa, como a de Fernando Pessoa. Um dos tópicos centrais por que este estudo passará, enfim, é o da metamorfose, lida em Camões e em Fiama a partir de Ovídio.
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