Por uma ecologia poética
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2006.v1n0a3841Abstract
Os objetos-signo de Augusto de Campos produzem uma verdadeira mudança de paradigma. É inerente a eles um outro inconsciente semiótico, em que o signo não se esgota na mensagem nem na eficácia da comunicação, pois excede o “significado” para colocar seus lugares irredutíveis, os suportes e os circuitos sem os quais nenhuma semiose é possível. Os objetos-signo de Campos não dizem respeito apenas à língua, à poesia, à literatura. Trata-se de uma poéticado índice: signo ou ação que não pode ser separada do ambiente imediato que a tornou possível. O “ambiente imediato” é meio: espaço-suporte e espaço em torno (meio ambiente) do signo. Poiesis: problematização da mensagem, do veículo, da relação. Neles, há rumores além da letra e do livro.Downloads
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