O homem e seus duplos: a poesia de Amálgama, de Roberval Pereyr
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2014.v15n0a4020Resumen
Em 2004, o poeta Roberval Pereyr publica o volume Amálgama -- Nas praias do avesso e poesia anterior. O sujeito dessa poesia caminha, incansável, em busca de sua outridade. Não é o mesmo que o encanta: no breve poema “Eco” (PEREYR, 2004, p. 100), afirma que “a vida passa num espelho”, e pergunta: “estamos do lado de cá?”. Diante do espelho, dançam infinitas personas, muitas vezes dissonantes entre si, o que dá ao sujeito um sentimento de fragmentação: diante de tantos e tão díspares eus, como não se sentir dividido? Por outro lado, é perceptível também, em Amálgama, a consciência da necessidade da divisão na busca pela outridade.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Transferência de direitos autorais - Autorização para publicação
Caso o artigo submetido seja aprovado para publicação, já fica acordado que o autor autoriza a UFRJ a reproduzi-lo e publicá-lo na Diadorim: Revista de Estudos Linguísticos e Literários, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme definição respectivamente dos incisos VI e I do artigo 5° da Lei 9610/98. O artigo poderá ser acessado pela internet, a título gratuito, para consulta e reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando a UFRJ responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.
A Revista Diadorim utiliza uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).