A pedagogia ascensional das <em>Primeiras estórias</em>
DOI :
https://doi.org/10.35520/diadorim.2006.v1n0a3835Résumé
As Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, são originais em dois sentidos: porque nenhuma outra se lhes assemelha e porque contêm sua origem em si mesmas. Como tais, suscitam a constituição de um homem novo e patrocinam a abertura de um mundo inédito. Sob as vinte e uma primeiras estórias, uma mesma estória abissalmente se conta, que diversamente se encena. Arvorando-se em torno da pergunta essencial que sepropõe na estória central do livro -- “Você chegou a existir?” --, as estórias são atos genesíacos primordiais a partir dos quais forja o homem um si próprio, estabelecendo um “pacto de puro entusiasmo” com a vida, que é incessante invenção de novidade. As duas estórias escolhidas para interpretação -- “Um moço muito branco”e “Tarantão, meu Patrão” -- ilustram a pedagogia ascensional da poética rosiana e oferecem a oportunidade de se apresentar uma visão geral do conjunto do livro.Téléchargements
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
Transferência de direitos autorais - Autorização para publicação
Caso o artigo submetido seja aprovado para publicação, já fica acordado que o autor autoriza a UFRJ a reproduzi-lo e publicá-lo na Diadorim: Revista de Estudos Linguísticos e Literários, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme definição respectivamente dos incisos VI e I do artigo 5° da Lei 9610/98. O artigo poderá ser acessado pela internet, a título gratuito, para consulta e reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando a UFRJ responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.
A Revista Diadorim utiliza uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).