Orações modais e orações fronteiriças: questões para o ensino
DOI :
https://doi.org/10.35520/diadorim.2009.v6n0a3896Résumé
A questão do ensino de sintaxe nas escolas, especialmente do período composto por subordinação, despertou o interesse pelo estudo das orações adverbiais modais e no confronto delas com outras orações. Este artigo, primeiramente, apresenta a visão de diferentes autores, entre eles Luft (1978), Kury (1987),Bechara (1994), Rocha Lima (1998), Rodrigues (1999), Moura Neves (2000) e Abreu (2003) no que tange às orações modais e um estudo acerca dessa estrutura a partir de um corpus retirado do VARPORT (Análise Contrastiva de Variedades do Português), que se encontra disponível no site www.letras.ufrj.br/varport. Nele, há dados referentes à língua escrita e à língua falada, tanto na variedade européia como na variedade brasileira. Foram lidos 1384 textos, dentre eles anúncios, editoriais, notícias e entrevistas. Os pressupostos teóricos utilizados foram os do Funcionalismo. Em seguida, as orações modais foram contrastadas com outros tipos de oração, a fim de mostrar que a classificação de uma oração tomando-se como base somente o conector que a encabeça pode levar a interpretações equivocadas. Há a necessidade de se considerar também a relação semântica existente entre a oração subordinada e a principal ou entre a oração coordenada sindética e a assindética. Foi possível verificar que um mesmo conector é capaz de introduzir tipos de oração diferentes e que um mesmo tipo de oração pode ser encabeçada por conectores diferentes. No corpus analisado, foram observadas as seguintes relações entre conectores e tipos de oração: sem que - concessiva, condicional, consecutiva e modal; sem + infinitivo - concessiva, condicional e modal; como -- conformativa, comparativa e modal; de modo que (a) (explícito) -- consecutiva e do modo como (implícito) -- modal. Além desses conectores, constatou-se que o gerúndio pode ocorrer nas seguintes orações: Coordenada, condicional e modal.Téléchargements
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