Uma lira tensa: dialéticas de extremos na poesia política de Almeida
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2009.v5n1a7950Abstrakt
O artigo busca demonstrar a radicalidade das tensões que informam a poesia política do escritor português Almeida Garrett, valendo-se para isso de uma discussão em torno da noção de sublime em sua obra. A nosso ver, as particularidades do sublime garrettiano em poemas como “O mar”, “A Morte” e “Sonho profético”, mas também no metapoema amoroso “Hino à Poesia”, permitem reconhecer uma poética de extremos ao mesmo tempo permutáveis e inconciliáveis, cujas sínteses tendem a romper o espaço da literariedade e os domínios simbólicos da própria poesia.Pobrania
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