Percorrer uma biblioteca imaginária: uma leitura de Não se pode morar nos olhos de um gato, de Ana Margarida de Carvalho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2025.v27n1a67734

Resumo

Ana Margarida de Carvalho é uma das autoras da Literatura Portuguesa Contemporânea que mais vem se destacado. Tomando como base a imagem de biblioteca imaginária (Silva, 2020), o presente trabalho pretende ser uma leitura crítica do seu romance Não se pode morar nos olhos de um gato (2016), percorrendo um caminho de análise que privilegie o diálogo com a História Trágico-Marítima e uma certa ambientação decorrente da tragédia grega. Assim, através da rasura e do palimpsesto (Figueiredo, 2023), a obra de Ana Margarida de Carvalho assume um compromisso com a memória cultural (Assmann, 2011), perpetuadora da experiência humana através do trabalho artístico.

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Biografia do Autor

Carlos Henrique Fonseca, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Mestre (2020) e Doutor (2022) em Letras Vernáculas (Literaturas Portuguesa e Africanas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, é Professor Adjunto de Língua Portuguesa e Literaturas no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ), lecionando em turmas da Educação Básica e dos cursos de Letras. Tem interesse, sobretudo, nas relações entre Literatura, História e Memória e nos seguintes temas: literatura portuguesa dos séculos XX e XXI; diálogos entre as Literaturas de Língua Portuguesa; intertextualidades; deslocamentos e travessias; escritas em feminino e ensino de literatura.

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Publicado

2025-10-23

Edição

Seção

DIADORIM VOLUME 27.1 – Dossiê de Literatura - Herança e filiação na Literatura Contemporânea