Gênero, violência e agência: (Des)Construção do tráfico de pessoas a partir do olhar policial no Brasil
Resumo
O artigo analisa a gestão do crime de tráfico de pessoas na Polícia Federal brasileira. Para compreender como os policiais definem o tipo penal, mas negam o discurso de vitimização, sugere traçar uma distinção estratégica entre condutas típicas (ou crime) e as noções de violência e violação de direitos humanos. Mostra ainda como aqueles que são reconhecidos pelos policiais como as verdadeiras vítimas do tráfico de pessoas podem ser tratados como imigrantes irregulares. Por fim, articula a pesquisa etnográfica a discussões teóricas feministas que têm (re)pensado criticamente as articulações entre gênero, violência, vitimização e agência.
Palavras-chave
tráfico de pessoas, polícia, violência, vitimização, agência
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