OS CORPOS NEGROS DOS TRABALHADORES QUE TRANSITAM NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS E ADULTOS - PROEJA

Autores/as

Palabras clave:

Corpos Pretos. Estudantes Trabalhadores. Proeja. Discursos. Estudos Decoloniais.

Resumen

A sociedade ainda configura as desigualdades raciais e sociais atravessadas pelo domínio hegemônico tendo em sua pirâmide o racismo sistêmico que invisibiliza corpos negros dos trabalhadores alijando do mundo do trabalho e dos saberes epistemológicos. Narrar sobre os corpos pretos dos trabalhadores em suas lutas cotidianas que têm suas vidas marcadas por estereótipos, negligência de oportunidades e uma linguagem demeritória e racista corrobora para que os sujeitos pretos aliançados aos coletivos lutem contra os discursos do patriarcado branco eurocêntrico e questione seus diretos à existência.  Considerando, essa problemática, o estudo tem como objetivos, aproximar as discussões étnico racial militando contra silenciamentos , inexistência dos corpos pretos trabalhadores e desmascarar o racismo camaleão que se esconde na linguagem da branquitude, contribuindo para os estudos antirracistas.

 

Biografía del autor/a

ISLEN BARBOSA MACHADO, COLÉGIO PEDRO II

Mestre em Educação no Programa de Educação Profissional e Tecnológica- ProfEPT- Colégio Pedro II, com especialização em Educação nas séries iniciais do Ensino Fundamental pelo Colégio Pedro II (2018), Orientação Educacional e Pedagógica pela AVM, em Educação Especial e Inclusiva (2020) , Neuroeducação e especialista em Tradução e Interpretação em Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS. Participa atualmente do grupo "CONVERSAS ENTRE PROFESSORES: alteridades e singularidades” (ConPAS), coordenado pela professora e Doutora Graça Regina Franco da Silva Reis, na Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, desempenha o papel de docente dos Anos Iniciais do 1 Segmento do Ensino Fundamental no colégio Municipal Conde Afonso Celso.

RODRIGO TREVISANO BARROS, PEDRO II

Doutor em Ciência, Tecnologia e Educação pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (2018), com mestrado em Ciência, Tecnologia e Educação pela mesma instituição, obtido em 2013. Atualmente, desempenha o papel de docente no Colégio Pedro II, onde atua como professor da Educação Básica Técnica e Tecnológica, bem como no Programa de Pós-Graduação no curso de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica em Rede Nacional (PROFEPT).

WAYZA ANDRADE VERTA, PEDRO II

Mestre em Educação Profissional e Tecnológica pelo Colégio Pedro II (2023), com
pós-graduação em Pedagogia Empresarial pela Universidade Cândido Mendes (2009) e
graduação em Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense (2006). Atualmente, exerce o
cargo de professora da Educação Básica Técnica e Tecnológica no Colégio Pedro II.

Citas

BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. São Paulo: Editora 34, 2016 (1ª edição)

BAKHTIN, Mikhail. Para uma filosofia do ato responsável. [Tradução aos cuidados de Valdemir Miotello & Carlos Faraco]. São Carlos: Pedro & João Editores, 2017.

BENTO, Cida. O pacto da branquitude. Brasil, Companhia das Letras, 2022.

BILGE, S., Collins, P. H. (2021). Interseccionalidade. Brasil: Boitempo Editorial.

CAGLIARI, Luiz Carlos - Alfabetização e Linguística (1992). Editora: Scipione.

EVARISTO, Conceição. Poemas de recordação e outros movimentos. Brasil, Malê Editora, 2021.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Brasil, Editora Cobogó, 2020.

LIBRARY, Mentors. Resumo Estendido: Fragilidade Branca (White Fragility) - Baseado No Livro De Robin Diangelo. Alemanha, Mentors Library, 2020.

MORRISON, Toni. A origem dos outros: Seis ensaios sobre racismo e literatura. Brasil, Companhia das Letras, 2019.

OLUO, I. (2020). Então você quer conversar sobre raça. Brasil: Best Seller.

SOUZA, N. S. (2021). Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Brasil: Zahar.

Publicado

2024-04-13