Escândalo na Academia Imperial de Belas Artes: uma expulsão por manifesta desobediência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24206/lh.v5i2.31134

Palavras-chave:

Academia Imperial de Belas Artes. Honorato Manoel de Lima. Escultura. História da Arte. Ensino artístico

Resumo

Em 12 de dezembro de 1838, Bernardo Pereira de Vasconcelos (1795-1850), ministro interino do Império, decidiu o castigo que deveria ser imposto ao aluno de escultura da Academia Imperial de Belas Artes, Honorato Manoel de Lima, por seu descomedido procedimento e manifesta desobediência, excluíndo-o para sempre de dita Academia. Este documento se conserva, assim como a produção documental da Academia Imperial de Belas Artes, no Arquivo Histórico da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, acervo fundamental para o estudo da arte brasileira dos séculos XIX e XX e para a história do ensino artístico no Brasil.

Biografia do Autor

Alberto Martín Chillón, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação e licenciatura em Historia del Arte pela Universidade Complutense de Madrid (2006), mestrado em História da Arte - Universidad Complutense (2010), e doutorado em Artes (História e Crítica da Arte) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2017). Professor Adjunto do Departamento de História da Arte da Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro do grupo Entresséculos. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História e Crítica da Arte, atuando na arte do século XIX, especialmente na escultura, sobre conceitos como academismo; modernidade e tradição; indianismo e construção da imagem nacional brasileira.

Referências

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Publicado

2019-12-07

Edição

Seção

Fontes Primárias