O pó da memória: acervo literário de Josué Guimarães e patrimônio cultural
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v6i1.31143Palavras-chave:
Acervo literário. Memória. História. Cultura. Josué Guimarães.Resumo
Locais de interesse há cerca de um século, os acervos literários vêm se consolidando na contemporaneidade como espaços que congregam memória, história e cultura. Os materiais antes guardados ou destruídos pelos escritores passam a ter uma sobrevida e a serem relidos, repensados e analisados por pesquisadores. Partindo desses pressupostos, o objetivo do presente artigo é o de discutir o acervo literário em três perspectivas independentes: o viés da memória, o da história e o da cultura com base em um relato de experiência ocorrido no Acervo Literário Josué Guimarães (aljog/upf). Por meio de um levantamento bibliográfico, com base, especialmente, em Bordini (1995, 2003), Hay (2007) e Biasi (2010), pudemos perceber que essas três perspectivas sintetizam as múltiplas facetas desse local de investigação multidisciplinar.Referências
BIASI, Pierre-Marc de. A genética dos textos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010.
BORDINI, Maria da Glória. Cadernos do centro de pesquisas literárias da PUCRS: manual de organização do acervo literário de Erico Verissimo. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995.
BORDINI, Maria da Glória. Acervos Sulinos: a fonte documental e o conhecimento literário. In: SOUZA, Maria Eneida de; MIRANDA, Wander Mello (Org.). Arquivos literários. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p. 129-139.
CURY, Maria Zilda Ferreira. Acervos: gênese de uma nova crítica. In: MIRANDA, Wander Mello (Org.). A trama do arquivo. Minas Gerais: Editora UFMG, 1995. p. 53-63.
HAY, LOUIS. A literatura sai dos archivos. In: SOUZA, Maria Eneida de; MIRANDA, Wander Mello (Org.). Arquivos literários. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p. 65-81.
HAY, LOUIS. A literatura dos escritores: questões de crítica genética. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
LEBRAVE, Jean-Louis. Hipertexts-momories-writting. In: DEPPMAN, Jed; FERRER, Daniel; GRODEN, Michael. Genetic Criticism: texts and avant-textes. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2004.
MARQUES, Reinaldo. O que resta nos arquivos literários. In: SOUZA, Eneida Maria de; MIRANDA, Wander Mello (Org.). Crítica e coleção. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. p. 192-203.
MIRANDA, Wander Mello. Archivos e memória cultural. In: SOUZA, Maria Eneida de; MIRANDA, Wander Mello (Org.). Arquivos literários. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p. 35-42.
MIRANDA, Wander Mello. Bases de dados relacionais para o estudo da literatura: um projeto para o Acervo Literário de Josué Guimarães (ALJOG/UPF). In: SILVA, Rogério Barbosa da; GOBIRA, Pedro; MARINHO, Francisco (Org.). Múltiplas interfaces: livros digitais, criação artística e reflexões contemporâneas. Belo Horizonte: Scriptum, 2018. p. 111-129.
SAMOYAULT, Tiphane. A intertextualidade. São Paulo: Aderaldo & Rotheschild, 2008. Disponível em: < http://dtllc.fflch.usp.br/sites/dtllc.fflch.usp.br/files/Intertextualidade%20-%20Livro%20completo.pdf >. Acesso em: 2 maio 2019.
SANTAELLA, Lúcia. O papel da leitura face ao patrimônio cultural. In: ROSING, Tânia Maria Kuchenbecker. Literatura e identidade na era da mobilidade. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2016. p. 91-106.
SANTOS, Silvana S. Acervos privados. In: MIRANDA, Wander Mello (Org.). A trama do arquivo. Minas Gerais: Editora UFMG, 1995. p. 105-110.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte:
a. Os autores detêm os direitos autorais dos artigos publicados; os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo dos trabalhos publicados; o trabalho publicado está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento da publicação desde que haja o reconhecimento de autoria e da publicação pela Revista LaborHistórico.
b. Em caso de uma segunda publicação, é obrigatório reconhecer a primeira publicação da Revista LaborHistórico.
c. Os autores podem publicar e distribuir seus trabalhos (por exemplo, em repositórios institucionais, sites e perfis pessoais) a qualquer momento, após o processo editorial da Revista LaborHistórico.