Comer com os Orixás: alimentos, rituais e resistência na Umbanda
DOI:
https://doi.org/10.70051/mangt.v5i2.68260Palavras-chave:
Gastronomia, Umbanda, Comida ritual, Orixás, Resistência cultural, DecolonialidadeResumo
Este artigo investiga a relação entre comida e sagrado na Umbanda, com ênfase na simbologia dos alimentos oferecidos a Orixás e entidades e na culinária ritual como prática de resistência cultural e epistêmica. A partir de pesquisa bibliográfica e diálogo com autores afro-brasileiros e decoloniais, analisa-se como os alimentos são usados como linguagem espiritual e como saberes culinários são transmitidos nos terreiros. Mostra-se que cozinhar na Umbanda é gesto de fé, memória e reexistência, e que a gastronomia sagrada afirma identidades e resgata conhecimentos marginalizados. O estudo evidencia a potência da comida como eixo de espiritualidade, pertencimento e luta frente ao racismo religioso e à colonialidade do saber.
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Copyright (c) 2025 Paula Cacenot, Josias Barros Costa

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