É de comer rezando: uma análise do Ipeté de Oxum
DOI:
https://doi.org/10.70051/mangt.v5i2.68262Palavras-chave:
Candomblé, Comida de Ọ̀ṣun, Ipete de Oxum, Alimentação e Religiosidade, Oxum, GastronomiaResumo
Nas celebrações dentro das comunidades-terreiro de Candomblé, é presença obrigatória a comida, haja vista que ela orienta a conexão entre humanos e orixás, através da elaboração e manutenção dos ritos litúrgicos. O presente artigo busca investigar as variações performáticas, simbólicas e culinárias, da festa do Ipeté de Oxum em cinco terreiros de Candomblé localizados em bairros distintos da cidade de Salvador, Bahia, analisando semelhanças e diferenças, bem como seus significados nas práticas rituais. Trata-se de um estudo exploratório, de caráter e natureza qualitativa, onde é buscado, através da observação in loco, identificar dentro das festividades próprias, os elementos que fazem com que a celebração seja envolta em tão grande mistério, um alimento votivo do orixá Oxum, que também dá nome a festa. Os resultados evidenciam a existência de muitas semelhanças e diferenças rituais entre os terreiros estudados, porém resgata a importância vital da manutenção e preservação da cultura e patrimônio afrobrasileiro que persiste entre os descendentes de africanos e suas redes de solidariedade familiar.
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