Entre a comida e o sagrado: o amalá como comida sagrada de resistência e simbolismo da Comunidade do Batuque do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.70051/mangt.v5i2.68264Palavras-chave:
amalá, batuque do Rio Grande do Sul, religiões de matriz africana, GastronomiaResumo
O objetivo deste artigo é descrever e analisar os contextos e as interações que a comida promove entre os Orixás (divindades) e os praticantes do batuque do Rio Grande do Sul, a partir do Amalá, comida simbólica e sagrada nas religiões tradicionais de matriz africana. Tratamos, assim, de demonstrar a diversidade do Amalá através de categorias na sua concepção: a) pela diversidade de ingredientes e modo de preparo, b) pela intenção que é preparado, c) pelo tipo de local que é despachado e, d) pela potência da comensalidade. O registro aqui trazido deriva da vivência do autor em seu campo de pesquisa, a partir de observações e relatos, de um conjunto de entrevistas realizadas, e aponta para a potência que se expressa na relação entre a comida e o sagrado no âmbito das religiões de matriz africana.
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