De comer rezando em Dona Flor e seus dois maridos: a comida sagrada na literatura baiana
DOI:
https://doi.org/10.70051/mangt.v5i2.68466Palavras-chave:
Alimentação, Religiosidade, Literatura, Bahia, ComensalidadeResumo
Este artigo é resultado do capítulo da dissertação "A arte de cozinhar e de comer em Dona Flor e seus dois maridos, de Jorge Amado” defendida em 2023 no PPGEL/UNEB. Neste texto é apresentado reflexões acerca das tradições comensais sagradas analisadas a partir do romance Dona Flor e seus dois maridos, publicado em 1966, por Jorge Amado. Nas discussões tem-se o objetivo de compreender a relação da ficção amadiana com a cultura popular alimentar e religiosa na cidade de Salvador e a microrregião do Recôncavo Baiano. Desta forma, analisou-se o ato de comer presente na obra de ficção e a relação com as tradições alimentares baianas, apurando-se sobre contribuições teóricas da antropologia e história da alimentação e estudos sobre as práticas cotidianas, resultando na percepção das linguagens socioculturais que integram a cultura alimentar do Brasil e da Bahia ligadas diretamente as religiões e seus sincretismos. Contudo, identifica-se que o romance apresenta de forma verossímil práticas alimentares de Salvador e do Recôncavo, relacionados diretamente com o sagrado e as religiões estabelecidas na Bahia.
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