A invenção de uma nova linguagem no romance a <i>Casa Velha das Margens</i>
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2021.v13n25a51457Resumen
Este artigo propõe uma leitura do romance A casa velha das margens, do escritor angolano Arnaldo Santos, a fim de observar o modo como a linguagem é trabalhada, tendo como aportes teóricos principais as obras de Frantz Fanon e Albert Memmi. As estratégias linguísticas empregadas pelo autor e a própria narrativa colocam em cena as relações entre língua e poder. No contexto das literaturas africanas, tais estratégias significam um desafio ao discurso colonial e, consequentemente, ao sistema colonial opressor. A narrativa se passa no século XIX e o romance se baseia na relação entre a linguagem oral e a linguagem escrita para mostrar que houve resistência das populações locais e que essas vozes precisam ser ouvidas ainda hoje.Citas
FANON, Frantz. Peles negras, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
HAMILTON, Russell. “A literatura dos PALOP e a teoria pós-colonial”. Revista Via Atlântica, n. 3, p. 12-23. dez. 1999. DOI: https://doi.org/10.11606/va.v0i3.48809
JACOB, Sheila Ribeiro. De mucandas e sûnguis, um texto de resistência: uma leitura do romance A casa velha das margens, de Arnaldo Santos. Dissertação de mestrado, Universidade Federal Fluminense (UFF), 2012.
LABAN, Michel. “Ambaquista e literatura. União dos Escritores Angolanos.” (s/d). Disponível em: <http://www.ueangola.com/criticas-e-ensaios/item/146-ambaquista-e-literatura>. Acesso em: 15 de julho de 2021.
MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido de Retrato do colonizador. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
SANTOS, Arnaldo. A casa velha das margens. Vila Nova de Famalicão: Húmus, 2010.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
- Los autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
- Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo online (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que eso puede generar alteraciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Vea El Efecto del Acceso Libre).