Rituais do desconhecido:
Improvisação performativa nos acervos do sul
DOI:
https://doi.org/10.58786/rbed.2022.v1.n1.52278Palavras-chave:
Improvisaçao, Performance, Festa, Baile, Estética decolonial, Saber popularResumo
A improvisação, como prática artística performática, responde a contextos e imagens em tempo real, sendo vivenciada e nomeada de maneira específica para cada aldeia. Nas manifestações dos povos do Sul que foram marginalizados pelo discurso hegemônico da arte moderna, é uma prática que é ao mesmo tempo poderosa e invisível. Vemos como inúmeras práticas performativas latino-americanas de grande vitalidade desenvolvem conhecimento e estratégias de improvisação. Qual é o lugar e como esses dispositivos de conhecimento operam? Eles podem ser considerados dispositivos coletivos para a produção da realidade social? Esses dispositivos de criação coletiva, de narrativas visuais, orais e performativas têm a capacidade de questionar as ideias modernas e pós-modernas de arte e estética? Concluímos que essas práticas e a ampla reflexão sobre elas possibilitam a restauração de experiências coletivas, em um campo mais amplo, como estratégias que operam na vida cotidiana e o surgimento de diferentes registros da realidade que as performances populares mobilizam.
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