v. 1 n. 1 (2022): Outras Danças, Muitas Histórias
Partindo do pressuposto de que “a mudança de figurino não implica em mudança de manequim”, entendendo que somente mudar os objetos de estudo da história da dança não implica numa mudança significativa do oficio, o presente dossiê convocou pesquisadoras de países africanos e de países de Abya Yala com o desafio de enfrentarmos também as questões epistemológicas que orientam nossas teorias e métodos historiográficos.
Para tanto, foi proposto às pessoas pesquisadoras, a seguinte pergunta disparadora: Quais as especificidades de pensar e fazer historiografias da dança em lugares que passaram pelo processo colonial na condição de colônias? As pessoas leitoras encontrarão textos inéditos de autoras da Argentina, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guatemala, Costa Rica, Moçambique e Venezuela; dedicados a examinar por diferentes óticas, processos históricos, teorias, situações e acontecimentos permeados pelo processo colonial ou por suas consequências.