Aulas de Laboratório de Balé Clássico na graduação em dança da UFPel: experiências no modo remoto em 2021/1

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58786/rbed.2023.v2.n4.62087

Palavras-chave:

Ensino de balé, balé clássico

Resumo

Este texto se configura como um relato de experiência sobre a reorganização da disciplina Laboratório de Balé Clássico, do curso de Dança Licenciatura da UFPEL, para o modo remoto, durante a pandemia do COVID-19. Por ser uma disciplina eminentemente prática, foi necessário um planejamento rigoroso, envolvendo diversos aspectos a serem considerados. O preparo das aulas aconteceu de maneira a não perder a lógica do ensino e, ao mesmo tempo, evitar compreensões incorretas dos movimentos. Foram construídos tutoriais em vídeo para auxiliar na execução dos passos, ajustada a tecnologia a ser utilizada durante as aulas online e solicitada a entrega de tarefas semanais, em forma de vídeos. A experiência mostrou que foi possível redimensionar a oferta de uma disciplina prática para a exigência do contexto remoto. A vontade de achar formas desta oferta acontecer foi fundamental para assumirmos o desafio de desacomodar-se e lidar com a incerteza dos resultados.

Biografia do Autor

Daniela Llopart Castro, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil.

Professora do Curso de Dança Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas. Doutora em Motricidade Humana na especialidade de Dança pela Universidade de Lisboa (2020), Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2002). Pesquisadora dos grupos de pesquisa GEEDAC/Cnpq e OMEGA/Cnpq. Integrante da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança. Coordenadora dos Projetos Unificados “Turno 2: pesquisa e criação artística” e “Bailar: Núcleo de Dança na Maturidade”. Tem experiência nas áreas de Artes e Educação, com ênfase em Dança, atuando principalmente com dança e envelhecimento, formação docente e produções artísticas.

Rebeca Rebs, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil.

Professora dos cursos de Dança, de Cinema e do Programa de Pós-Graduação em Artes (UFPel). Graduada em Comunicação Social (UCPel), com mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação (UNISINOS) e pós-doutorado em Letras (UFPel). É integrante da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança e coordena o grupo de pesquisa PRACIBER, desenvolvendo produções e pesquisas em torno de temas relacionados à cibercultura, à videodança, à mediadance e suas relações com a sociedade  

Eleonora Campos da Motta Santos, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil.

Doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia. Professora permanente no PPG em Artes Visuais e do Centro de Artes, ambos da Universidade Federal de Pelotas. Na graduação, atua no Curso de Dança-Licenciatura. Integra o Grupo de Pesquisa OMEGA - Observatório de Memória, Educação, Gesto e Arte (UFPel/CNPq). É bailarina e mãe. E-mail: eleonoracamposdamottasantos2@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5129-8017

Daniela Souza, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil.

Graduanda em Dança (UFPel). Formada pela Escola de Ballet Dicléa Souza, onde atualmente é diretora artística e professora. Foi bailarina profissional na Fundação Teatro Guaíra (Curitiba) e na Cia. Nacional de Bailado (Lisboa/Portugal). 1º lugar no Festival de Dança de Joinville. Participou de turnês em países como França, Japão, Portugal e Bélgica. 

Referências

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Publicado

2024-02-01

Edição

Seção

Relatos de experiência