Dançar para me tornar sujeito: como as pessoas migrantes se fortalecem a partir de práticas culturais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.58786/rbed.2024.v3.n5.63895

Resumen

O presente artigo surge a partir da minha pesquisa do ser migrante e as reflexões suscitadas pela videoarte Você quer saber mais de mim?, trabalho da minha autoria, feito em 2023, utilizando registros de uma apresentação em São Paulo do coletivo de danças colombianas Prende la vela, do qual faço parte desde 2018. Considerando a perspectiva e a agência do sujeito, é possível enxergar a experiência da dança como uma oportunidade de manifestação da identidade cultural, um lugar potente não apenas de visibilidade e preservação de memória, mas também de resistência e reafirmação cultural. No caso das pessoas migrantes, isso se torna essencial quando se leva em conta as diversas formas de silenciamento às quais somos submetidos ao considerar as condições dos nossos direitos civis, políticos, econômicos e sociais no Brasil. 

Biografía del autor/a

Nilen Cohen, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Migrante colombiana, artista, tradutora e produtora cultural. Cursa mestrado em Artes da Cena pelo PPGAC/ECO/UFRJ e é integrante do NEP - Núcleo Experimental de Per- formance. Especializou-se em Gestão de Projetos Culturais pelo CELACC/USP (2014) e possui graduação em Artes Visuais pela USP (2019) e em Linguagens e Estudos Socio- culturais pela Universidad de los Andes (Bogotá, Colômbia - 2011). É idealizadora e uma das coordenadoras do coletivo de danças colombianas Prende la vela e do projeto de mapeamento ¡Oye Carioca!, que contou com o financiamento do Edital FOCA 2022 da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.

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Publicado

2024-10-18

Cómo citar

COHEN, Nilen. Dançar para me tornar sujeito: como as pessoas migrantes se fortalecem a partir de práticas culturais. Revista Brasileira de Estudos em Dança, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 283–298, 2024. DOI: 10.58786/rbed.2024.v3.n5.63895. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rbed/article/view/63895. Acesso em: 3 dic. 2024.