Dançar para me tornar sujeito: como as pessoas migrantes se fortalecem a partir de práticas culturais
DOI:
https://doi.org/10.58786/rbed.2024.v3.n5.63895Resumo
O presente artigo surge a partir da minha pesquisa do ser migrante e as reflexões suscitadas pela videoarte Você quer saber mais de mim?, trabalho da minha autoria, feito em 2023, utilizando registros de uma apresentação em São Paulo do coletivo de danças colombianas Prende la vela, do qual faço parte desde 2018. Considerando a perspectiva e a agência do sujeito, é possível enxergar a experiência da dança como uma oportunidade de manifestação da identidade cultural, um lugar potente não apenas de visibilidade e preservação de memória, mas também de resistência e reafirmação cultural. No caso das pessoas migrantes, isso se torna essencial quando se leva em conta as diversas formas de silenciamento às quais somos submetidos ao considerar as condições dos nossos direitos civis, políticos, econômicos e sociais no Brasil.
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